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Roda de conversa discutiu formas de acolher estagiário estrangeiro

Para comemorar o Dia do Estagiário, celebrado em 18 de agosto, o programa de qualidade de vida no trabalho do MPF/SC, Bem Viver, trouxe a Florianópolis, no dia 16, o estagiário angolano Domingos Amândio Eduardo para comandar a roda de conversa “Conexão Brasil-Angola: Desafios no acolhimento e integração de um estagiário estrangeiro”.

Domingos fez um relato emocionante sobre sua história de vida, dividindo com os presentes os desafios de ser estrangeiro e refugiado num país desconhecido. Entre as perplexidades compartilhadas está a de perceber (e sofrer) com o racismo estrutural que encontrou em terras brasileiras.

O estagiário, que teve que fugir de uma guerra civil, iniciou sua fala agradecendo a acolhida do procurador da República Flávio Pavlov ao chegar no MPF, em Joinville, e afirmou que é necessário que as pessoas entendam as diferenças culturais de cada país para melhor acolher aquele que é diferente. Para ele, o imigrante merece um cuidado especial por não conhecer a cultura local e muitas vezes por estar em situação de vulnerabilidade.

Um sonho que atravessou o Atlântico

Apesar de ter passado por muitos momentos difíceis, Domingos ainda mantém o sonho de construir uma escola onde morava, Lubango, na província de Huíla. A obra já iniciou e agora ele articula contatos no Brasil para conseguir angariar fundos a fim de finalizar seu projeto.

Em junho deste ano, ele esteve na PRSC para participar do “Simpósio Refugiados e migrantes em Santa Catarina: Como acolher e integrar?”, promovido pela ESMPU. Na oportunidade, conheceu Bruna Kadletz, do Círculos de Hospitalidade, parceira do Bem Viver nas duas edições do Pedal Humanitário (evento voltado para dar visibilidade à questão da migração e refúgio, entre outras ações). O encontro rendeu frutos e os dois já estão trabalhando em parceria para até o final do ano viajar a Angola e concluir a construção do Instituto Hazziel.

Apesar de considerar o Brasil um paraíso em comparação à realidade angolana, Domingos quer depois de se formar em Direito, regressar para a África e trabalhar como educador, empreendedor e jurista.

JPEG image Estagiário Estrangeiro.jpg — Imagem JPEG, 9 KB
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