Desdobramento da Lava Jato, a Operação Manus foi deflagrada em junho de 2017 diante dos indícios de atos de corrupção ativa e passiva e lavagem de dinheiro envolvendo a construção da Arena das Dunas.
O conjunto probatório conta com mensagens de celulares, prestações de contas eleitorais, dados bancários e telefônicos, depoimentos testemunhais, diligências de campo, documentos e depoimentos de colaborações premiadas. O MPF apontou um superfaturamento de R$ 77 milhões nas obras do estádio localizado na capital potiguar.
Entre os denunciados, estão os ex-presidentes da Câmara dos Deputados Henrique Alves e Eduardo Cunha, que chegaram a ser presos preventivamente. No período entre 2012 e 2014, a atuação dos parlamentares em favor das empreiteiras teria sido a deixa para o recebimento de vantagens financeiras indevidas por eles.
A Manus rendeu ainda um prolongamento próprio, a Operação Lavat. Os nomes fazem referência ao provérbio latino “Manus Manum Fricat, Et Manus Manum Lavat”, que traduzido significa “uma mão esfrega a outra, uma mão lava a outra”.
http://www.tribunadonorte.com.br/noticia/operaa-a-o-manus-mira-desvios-na-arena/382478
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