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Rompimento da barragem em Mariana - MG

2016

Em 2 de maio, o MPF, por meio da força-tarefa Rio Doce, ajuíza ação civil pública para total reparação dos danos causados pelo rompimento da barragem de Fundão, da mineradora Samarco, ocorrido em 5 de novembro de 2015, no município de Mariana - MG. A força-tarefa, criada em 13 de novembro de 2015, estima o valor dos danos sociais, ambientais e econômicos causados pelo desastre em R$ 155 bilhões.

O rompimento lançou rejeitos de minério de ferro, entre outros, ao longo de toda a bacia hidrográfica do Rio Doce, o que ocasionou impactos ambientais e sociais de grandes proporções. Além de poluir todo o leito do rio e a flora local, e prejudicar a fauna, os dejetos atingiram inúmeras famílias, que ficaram desabrigadas após terem suas casas soterradas, e ainda, ocasionou a morte de 19 pessoas.

Diante de tamanho desastre ambiental, o Ministério Público Federal denunciou 21 pessoas por homicídio qualificado, 4 empresas por 12 crimes ambientais, e firmou acordo preliminar com garantia de R$ 2,2 bilhões para programas de reparação. Ao todo, foram ajuizadas 13 ações e abertos 20 procedimentos e investigações.

Após intensas negociações, que contam com a participação dos envolvidos na tragédia de Mariana, em 2018, a 12ª Vara Federal Cível/Agrária de Minas Gerais homologa parcialmente o Termo de Ajustamento de Conduta firmado pelas partes para suspender imediatamente a referida ação civil pública no que se refere à estrutura de governança do processo de reparação e, por dois anos, em relação aos pedidos não contemplados no acordo a o encerramento do processo de repactuação.


Fontes consultadas:

BRASIL. Seção Judiciária do Estado de Minas Gerais. Ação Civil Pública nº 23863-07.2016.4.01.3800. Disponível em: https://processual.trf1.jus.br/consultaProcessual/processo.php. Acesso em: 16 nov. 2018.

BRASIL.  Ministério Público Federal. Ação Civil Pública nº 23863-07.2016.4.01.3800. Disponível em: http://www.mpf.mp.br/mg/sala-de-imprensa/docs/acp-samarco. Acesso em: 6 nov. 2018.

______.  Site Caso Mariana. Disponível em: http://www.mpf.mp.br/para-o-cidadao/caso-mariana/apresentacao. Acesso em: 5 nov. 2018.

______. Desastre do Rio Doce: como a TAC Governança assegura direitos dos atingidos. Disponível em: <http://www.mpf.mp.br/para-o-cidadao/caso-mariana/duvidas-sobre-o-tac-governanca/desastre-do-rio-doce-como-o-tac-governanca-assegura-os-direitos-dos-atingidos>. Acesso em: 6 nov. 2018.

 


JPEG image 2016 - Infográfico do desastre do site do MPF sobre o desastre de Mariana_REDUZIDA.jpg — Imagem JPEG, 243 KB
Logotipo com a com a inscrição “O desastre de Mariana”, localizada no topo superior, na cor preta. Abaixo vemos um desenho de um crânio de uma caveira com a inscrição “dezenove pessoas mortas” dentro de um fundo branco. Em seguida vemos três casas na cor marrom escuro ao lado de uma árvore também na cor marrom escuro tendo acima dessa imagem a seguinte inscrição: “três reservas indígenas atingidas (na cor marrom) e (povos indígenas Krenak, Tupiniquim e Guarani)” na cor branca. No lado esquerdo da imagem vemos as seguintes inscrições: quarenta e uma cidades (na cor marrom) afetadas em Minas Gerais e no Espírito Santo (na cor branca); “degradação ambiental (na cor branca) de duzentos e quarenta vírgula oitenta e oito hectares (na cor marrom) de mata atlântica” (na cor branca). Logo abaixo temos uma esquema de peixa sob um um fundo marrom escuro sugerindo a lama que encobriu a cidade com as seguintes inscrições “ mais de cinquenta milhões (na cor marrom claro) de metros cúbicos de rejeito de mineração do reservatório de fundão despejados em terrenos e rios” ( na cor branca); “vinte e nove e mil e trezentos carcaças de peixes” (na cor marrom clara) “coletadas ao longo dos rios carmo e doce, correspondendo a” (na cor branca) quatorze toneladas (na cor marrom clara) de peixe mortos (na cor branca).
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