Na noite de 20 de fevereiro de 2020, no Cinema São Luiz, no Recife, era realizada a primeira exibição de “Vindas e Vidas”. Prestigiado por cerca de 700 pessoas em sua sessão de estreia, o documentário narra o drama dos migrantes a partir da história de quatro famílias venezuelanas que deixaram o seu país por conta da crise econômica e humanitária e chegaram em Pernambuco em busca de uma nova vida.

Produzido pela assessoria de comunicação do Ministério Público Federal da 5ª Região, sob a direção institucional do procurador-chefe do órgão, Marcelo Alves, do reitor da Universidade Católica de Pernambuco, padre Pedro Rubens, e do secretário regional da Cáritas Nordeste 2 em 2019, diácono Antônio Lisboa, o filme teve direção técnica de Ana Cláudia Dolores, Cláudia Holder, Jaqueline Maia e Lícia Magna, roteiro de Ana Cláudia Dolores, Cláudia Holder e Nildo Ferreira e edição de Luca Pacheco. Uma trilha sonora foi composta exclusivamente para a obra pelo acordeonista austríaco Stefan Matl.

Sem orçamento próprio ou fins lucrativos, movido somente pelos recursos humanos, a cooperação entre as instituições parceiras e o apoio de voluntários, o documentário Vindas e Vidas é um sincero e emocional relato sobre o que é ser refugiado.

A exibição no cinema foi seguida por um debate e outras seções chegaram a ser organizadas, em outros locais, no início de 2020, mas a programação teve que ser suspensa devido à pandemia de Covid-19. Em abril do mesmo ano, foi lançado o site do documentário, disponibilizando seu conteúdo na íntegra na Internet.

Arte: Ascom/PRR5