O uso do papel – com todos os custos orçamentários e ambientais – começou a ser abolido da Justiça Federal em Santa Catarina. A partir  20 de Novembro de 2009, foi instalada a segunda versão do processo eletrônico. O sistema dispensa totalmente o suporte físico e, além da economia, permite que as partes envolvidas tenham acesso aos “autos virtuais” e pratiquem os atos em qualquer hora e lugar, por meio da Internet.

A primeira unidade a operar com a nova ferramenta foi a Vara Federal de Execuções Fiscais de Florianópolis, que não recebeu mais novas ações em suporte físico. Os processos que estavam em curso continuou tramitando em papel, o que significa a coexistência dos meios físico e virtual até a extinção completa do primeiro. O Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) previu que, em 11 de fevereiro de 2010, toda a Justiça Federal do Sul (PR, SC e PR) estava com o sistema instalado.

Para mostrar como funcionou o novo sistema aos futuros operadores do processo eletrônico, na quinta-feira, 19 de Novembro cerca de 110 servidores e procuradores do MPF catarinense, além de representantes da Advocacia Geral da União, Procuradoria da Fazenda Nacional, Caixa Econômica Federal e Polícia Federal receberam treinamento na JF.

Conforme a avaliação do procurador-chefe, Carlos Augusto de Amorim Dutra, no decorrer do tempo o sistema passou a ser um facilitador, que trará "rapidez, economia de material, de tempo e em relação ao deslocamento".

Como funciona - O processo eletrônico  desenvolvido por técnicos do próprio TRF4 e tem um sistema de criptografia para assegurar a segurança dos dados que até hoje não foi rompido – a primeira versão da ferramenta foi sendo empregada desde 2003 pelos juizados especiais federais. A nova tecnologia implicava também a diminuição de despesas com locais para guarda de material de expediente e arquivo, facilitou ainda a mobilidade urbana das pessoas envolvidas, que não precisarão mais deslocar-se até as sedes da Justiça Federal para todos os atos processuais.