Na tarde desta terça-feira, dia 22, servidores do Ministério Público Federal (MPF), Ministério Público do Trabalho (MPT) e Justiça Federal (JF) foram até a sede do Tribunal de Justiça (TJ) conversar com o responsável pela Secretária de Gestão Socioambiental (SGS) da instituição, Roger Tang Vidal.

Na oportunidade, Roger explicou aos colegas como o TJ atua na questão, garantindo ao tribunal o título de referência nacional quando o assunto é sustentabilidade. A caminhada é longa, de quase 20 anos, quando o próprio Roger apresentou, à época, proposta para criação de uma comissão de sustentabilidade dentro do TJ.

De lá para cá, a ideia ganhou corpo, adeptos e importância dentro do tribunal. Hoje o status é de Secretaria, composta por cinco servidores e dois estagiários, com uma enormidade de convênios e contratos sob sua responsabilidade. Atualmente, o TJ dá destino correto, por meio da coleta e transporte, de bens e móveis inservíveis, materiais de apreensão e documentos sigilosos nas comarcas de todo o Estado. Nos municípios que não possuem coleta seletiva, o TJ contrata uma empresa para buscar os resíduos. A Secretaria acompanha todo o processo, inclusive o que é feito com os resíduos dos materiais destruídos

Apesar do processo eletrônico, o papel ainda é o maior algoz no que se refere ao consumo de bens materiais. Porém, atualmente, após pesquisa feita por servidores da própria SGS, o papel utilizado no Tribunal é reciclado, feito do bagaço da cana. Um dos novos motes de ações do TJ no que se refere à sustentabilidade é buscar agora a eficiência energética. O projeto foi desenvolvido por um próprio servidor, como tema de seu TCC de graduação. A Secretaria conta, ainda, com terceirizados treinados exclusivamente para realizar a coleta seletiva do Tribunal.

Além dos servidores do MPF que integram o Ecotime, participaram da visita, servidores da Justiça Federal e do MPT que atuam com a questão, além do procurador do Trabalho, Luciano Arlindo Carlesso, que é o coordenador da Comissão de Sustentabilidade da PRT/12ªRegião. A ideia dos colegas é formar um grupo interinstitucional que atue de forma coesa e sinergética, a fim de que as ações sejam compartilhadas e fortalecidas entre as instituições.