(Foto do Processo: Ascom/MPF/GO)
(Foto do Processo: Ascom/MPF/GO)
Mais um caso de repercussão nacional ocorreu em Goiás em 2012. Após trabalho conjunto com a Polícia Federal, procuradores do grupo criminal da PRGO ofereceram denúncia1 contra 80 pessoas acusadas de participar de um esquema criminoso que explorava a jogatina em Goiás. No final daquele mesmo ano, a Justiça Federal condenou Carlos Augusto de Almeida Ramos, também conhecido como Carlinhos Cachoeira e mais sete réus a mais de 39 anos de prisão por diversas práticas criminosas.

Léa Batista e Daniel Salgado em entrevista coletiva sobre a Operação.[break]Foto: Ascom/MPF/GO, 2012.
Léa Batista e Daniel Salgado em entrevista coletiva sobre a Operação.
Foto: Ascom/MPF/GO, 2012.
Segundo o MPF, além do crime de corrupção ativa2, o empresário e seu grupo praticavam outros ilícitos como fraudes a licitações públicas, exploração de máquinas caça-níqueis e jogos de azar.

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1 Além da peça acusatória inicial de mais de 205 páginas, constantes dos autos nº 13279-78.2011, foram apresentadas, ainda, outras denúncias por diversas práticas criminosas do grupo, como lavagem de dinheiro, evasão de divisas e sonegação fiscal.
2 Conforme investigação realizada pelo Ministério Público Federa em Goiás, havia pelo menos uma década que a organização criminosa promovia uma espécie de "mensalinho", com repasse periódicos de valores a alguns parlamentares, para que estes usassem seus mandatos em favor de interesses pessoais de seus membros.