A Operação Naufrágio foi deflagrada em dezembro de 2008 após investigações revelarem a venda de sentenças no Tribunal de Justiça do Espírito Santo. Em fevereiro de 2010, a PGR denunciou 26 pessoas entre ex-desembargadores, juízes, advogados, um procurador de Justiça e empresários. Eles deveriam responder pelos crimes de formação de quadrilha, peculato e corrupção ativa e passiva por venda de sentenças, loteamento de cartórios extrajudiciais, nepotismo e fraudes em concursos públicos.

O caso estava previsto para ser julgado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) em agosto de 2018, mas foi retirado da pauta da Corte Especial do STJ. O recebimento da denúncia apresentada PGR segue pendente de julgamento desde 2010.