"Assumi no Espírito Santo em outubro de 1987 e em menos de dois anos era o procurador-chefe. Fiquei na chefia por cinco anos, período em que foi feita a transferência do atual prédio da Procuradoria da República no Espírito Santo pelo Banco Central. Também passamos por outro grande marco, que foi a Constituição de 88. Foi uma revolução. Até 1987, o MP era mais uma espécie de advogado da União. Com a criação dos direitos difusos, comecei a atuar mais na área de meio ambiente. Conseguimos, por exemplo, manter o Parque Paulo César Vinha. Podemos dizer que a proatividade da instituição veio com a Constituição. Foi um tempo muito bom de atuação", destaca o procurador regional da República.