Em maio de 2018 o Brasil sofreu com os efeitos de uma paralisação de caminhoneiros realizada em todos o país. O MPF atuou no Espírito Santo no sentido de garantir a continuidade dos serviços essenciais e também em negociações com os líderes do movimento.

A Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão instaurou procedimento para acompanhar  o caso e, no período da greve, também se reuniu com autoridades estaduais para acompanhar a regularidade de serviços como o abastecimento de hospitais e farmácias; a realização de cirurgias eletivas e procedimentos como hemodiálise; o fornecimento de alimentação em hospitais, escolas, universidade e presídios; ou seja, a garantia dos direitos humanos em geral.

O MPF também requisitou à Polícia Federal a instauração de inquérito para apurar possíveis crimes cometidos durante o movimento dos caminhoneiros no Estado, sobretudo a eventual transgressão da Lei nº Lei 7.170/83, a Lei de Segurança Nacional.

Também foi realizada na sede da Procuradoria da República no Espírito Santo uma reunião com lideranças do movimento dos caminhoneiros e com o Sindicato dos Transportadores Rodoviários Autônomos de Bens do ES (Sindicam). Além de colher informações sobre a paralisação, o MPF e o Ministério Público do Trabalho (MPT) buscaram mediar uma saída, sem maiores traumas, para os problemas enfrentados pela população por conta do movimento paredista.