Bruno Freire de Carvalho Calabrich atualmente é procurador Regional da República e atua na PRR1, mas ainda como procurador da República atuou no Espírito Santo no início dos anos 2000.

Destaca como casos de relevância no período em que atuou no Estado as operações "Esfinge", "Cevada" e o escândalo ocorrido na Assembleia Legislativa do Espírito Santo, conhecido como “Esquema das Associações”. O esquema, que contou com investigação e denúncia do MPF, pode ter desviado mais de R$ 26 milhões. Agentes políticos e funcionários da Assembleia Legislativa formaram uma organização criminosa com o objetivo de drenar recursos públicos por meio de simulação de pagamentos a título de subvenção a entidades, tais como associações de moradores, associações comunitárias, federações, clubes esportivos e recreativos, entidades sem fins lucrativos, prefeituras, fundações, comunidades, igrejas, paróquias, fundos e obras de assistência social.

O procurador destacou ainda os processos referentes a máquinas caça-níqueis (empresas Brasbin e Rebin), cuja importação foi autorizada por liminares do juiz federal Macário Júdice (que está há mais de 10 anos afastado do cargo), além do fim da Scuderie Le Coq e o período da Missão Especial.