Além de ter participado das primeiras audiências do MPF/ES no interior do Estado, o procurador regional da República Ronaldo Albo teve importante contribuição na missão especial para combater o crime organizado no Espírito Santo. "Imagine todos os poderes do Estado tomados. Havia infiltrados no governo, na Assembleia Legislativa, nas prefeituras. Contávamos com parte da Polícia Federal para fazer as investigações, mais a Receita Federal e a Ordem dos Advogados do Brasil, principalmente representada pelo Agesandro Da Costa (in memoriam). Foi uma época difícil e de muito trabalho. Tomávamos os depoimentos de madrugada, dentro do prédio da Procuradoria. Acredito que fomos usados numa missão divina, para que essa situação fosse modificada. Fomos resistentes para que o Estado não fosse à bancarrota", destaca Albo.

O procurador, destaca, ainda, que fez grandes amigos quando atuou no Espírito Santo. "Foi um tempo maravilhoso. Fiz grandes amizades, desenvolvi técnicas de investigação, aprendi a trabalhar em crimes complexos. Foram anos intensos, de muito aprendizado. Sou muito grato a todos os servidores pela grande ajuda".